É já no dia 7 de dezembro, pelas 10h00 que o mercado de trocas volta ao Conservatório de Música de Coimbra, onde é sempre tão bem recebido.
Neste mês em que começamos a pensar no Natal e no seu significado que local melhor para o fazer que o Mercado. A partilha, a solidariedade, a reutilização são os valores com que nos identificamos e que partilhamos com todos e todas que têm feito parte deste projeto.
Neste mês em que começamos a pensar no Natal e no seu significado que local melhor para o fazer que o Mercado. A partilha, a solidariedade, a reutilização são os valores com que nos identificamos e que partilhamos com todos e todas que têm feito parte deste projeto.
O que é o Mercado de Trocas para Crianças e Jovens?
"Esta experiência busca estimular o desapego das crianças e jovens em relação aos brinquedos e bens diversos consumidos (roupas, acessórios, dispositivos tecnológicos etc), desatrelando o sentido do divertimento da acumulação de objetos sempre novos. O mercado de trocas propõe, também, uma reflexão sobre as representações dominantes no consumo capitalista, ao mesmo tempo que desenvolve o sentido solidário de partilha, questionando a acumulação e a concentração presenciadas já de maneira preocupante nos hábitos infantis e juvenis de consumo. Deste modo, o mercado de trocas para Crianças e Jovens rebate a ideia dominante de que só as coisas novas têm valor e servem para divertir, sendo estimulado um ciclo de vida mais amplo para brinquedos, games, livros e outros bens, postos em circulação pelas crianças e jovens que participam da iniciativa.
A adoção de uma moeda social, denominada jardim, não ancorada no euro, reforça o caráter lúdico e solidário da experiência: não só amplia as condições de troca entre participantes com produtos muito diferentes, como também reconstrói o valor das coisas conforme um sentido particularmente atribuído pelas crianças e jovens, na contramão do valor de troca estabelecido pelo mercado. Durante o Mercado de Trocas para Crianças e Jovens, o euro não pode ser utilizado. Todas as trocas são mediadas pela moeda social jardim.
Para participar, basta levar um ou mais brinquedos (que estejam em boas condições de uso) e uma manta para exposição.
A Casa da Esquina, com o apoio do Grupo de Estudos sobre Economia Solidária do CES (ECOSOL/CES), é a responsável pela organização desta sétima edição do mercado de trocas para crianças e jovens.",
"Esta experiência busca estimular o desapego das crianças e jovens em relação aos brinquedos e bens diversos consumidos (roupas, acessórios, dispositivos tecnológicos etc), desatrelando o sentido do divertimento da acumulação de objetos sempre novos. O mercado de trocas propõe, também, uma reflexão sobre as representações dominantes no consumo capitalista, ao mesmo tempo que desenvolve o sentido solidário de partilha, questionando a acumulação e a concentração presenciadas já de maneira preocupante nos hábitos infantis e juvenis de consumo. Deste modo, o mercado de trocas para Crianças e Jovens rebate a ideia dominante de que só as coisas novas têm valor e servem para divertir, sendo estimulado um ciclo de vida mais amplo para brinquedos, games, livros e outros bens, postos em circulação pelas crianças e jovens que participam da iniciativa.
A adoção de uma moeda social, denominada jardim, não ancorada no euro, reforça o caráter lúdico e solidário da experiência: não só amplia as condições de troca entre participantes com produtos muito diferentes, como também reconstrói o valor das coisas conforme um sentido particularmente atribuído pelas crianças e jovens, na contramão do valor de troca estabelecido pelo mercado. Durante o Mercado de Trocas para Crianças e Jovens, o euro não pode ser utilizado. Todas as trocas são mediadas pela moeda social jardim.
Para participar, basta levar um ou mais brinquedos (que estejam em boas condições de uso) e uma manta para exposição.
A Casa da Esquina, com o apoio do Grupo de Estudos sobre Economia Solidária do CES (ECOSOL/CES), é a responsável pela organização desta sétima edição do mercado de trocas para crianças e jovens.",
Luciane Lucas Santos (investigadora do Ecosol/CES).
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