Mulheres e violência armada em Portugal, Moçambique e no Brasil
No dia 24 de Maio celebra-se o Dia Internacional das Mulheres pela Paz e pelo Desarmamento. A sua comemoração teve origem no início dos anos oitenta, na Europa, quando centenas de mulheres se organizaram contra as armas nucleares e a corrida armamentista. Para assinalar este Dia, e no âmbito da iniciativa “All my Independent Women”, um ciclo de exposições e debates promovidos pela Casa da Esquina, em Coimbra, propomos reflectir sobre as inseguranças esquecidas que afectam mulheres e jovens do sexo feminino em resultado da disseminação civil de armas de pequeno porte e armamento leve no mundo, e em particular em Portugal, no Brasil e em Moçambique, bem como sobre as experiências de activismo anti-violência no feminino que se esboçam nestes contextos.
>> Programa
24 de Maio de 2010
17:00/17:30 | O Dia Internacional das Mulheres pela Paz e pelo Desarmamento
Teresa Cunha (Acção para a Justiça e Paz, AJP)
17:20/17:40 | Violência doméstica e armas de fogo: o caso português
Rita Santos (Observatório sobre Género e Violência Armada/CES)
17:40/18:00 | Silêncios da violência armada Moçambique
Teresa Cunha (Acção para a Justiça e Paz, AJP)
18:00/18:20 | Sobreviventes das armas de fogo no Rio de Janeiro
Tatiana Moura (Observatório sobre Género e Violência Armada/CES)
Exibição da curta-metragem “Uma Mãe Como Eu...”, de Luis Carlos Nascimento
> Sinopse
A cidade do Rio de Janeiro, Brasil, é palco de execuções sumárias e arbitrárias cometidas por agentes do Estado. Cada morte arrasta consigo a dor de quem fica, afectando todo o seu círculo social, especialmente a família e amigos. A curta-metragem “Uma Mãe Como Eu...”, que antecede o documentário “Luto Como Mãe” (Luis Carlos Nascimento, 2009), centra-se nas histórias destes sobreviventes, maioritariamente mulheres, e no seu rito de passagem do luto à luta por justiça e contra a invisibilidade.
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