quinta-feira, 15 de novembro de 2012

TEATRO SEM CORTES/ THEATRE UNCUT 17 de NOVEMBRO às 17h na CASA




“The Clock is ticking. The time is now” Neil Labute

Theatre Uncut nasceu no Reino Unido, em resposta aos absurdos cortes ao financiamento no Reino Unido, e vamos abraçá-lo também em Portugal. A Casa da Esquina irá promover este movimento designado Theatre Uncut / Teatro Sem Cortes, pois assenta-nos que nem uma luva: a Crise é comum, ampla e afeta de diferentes formas todas as estruturas culturais europeias.
Este ano os dramaturgos convidados são de vários Países (Grécia, Síria, Espanha, E.U.A, Islândia e Reino Unido) e escreveram peças curtas em resposta a diversas temáticas tais como: a crise europeia, o estado do capitalismo global, e o movimento Ocuppy.
A Casa da Esquina, associou-se a este projeto pois também em 2012 teve um corte de 100% em relação ao apoio anual do extinto Ministério da Cultura obtido em 2011, porque simplesmente os concursos de apoio anual e pontual não abriram! E continuamos em 2012, nós e todo o tecido cultural português, a definhar enquanto espera pela abertura dos ditos concursos.
Por estas razões queremos que todos participem e se juntem a nós em protesto contra esta barbárie generalizada que arruína a Cultura e o que ela representa em termos de cidadania, pluralidade e Democracia.
Convidamos todas as pessoas a comparecer no dia 17 de Novembro às 17h para assistir à leitura das peças disponibilizadas pelos dramaturgos do Theatre Uncut e debater sobre o colapso social e cultural que assola a Europa.

RICARDO CORREIA



A peça O Nascimento da minha Violência, será lida na garagem para todo o público presente.
Todas as outras peças lidas, posteriormente, em loop entre às 17h e as 19h, cabendo aos espectadores a escolha à qual querem assistir.
Cada uma delas será lida num espaço diferente em torno da Casa da Esquina.  Atenção: Algumas delas terão lotação limitada.


1.      O nascimento da minha violência de Marco Canale (Espanha)
 Tradução de Ricardo Correia e Revisão de Filipa Alves
LOCAL: GARAGEM

2.      Ontem de Helena Tornero (Espanha)
Tradução de Sofia Martins e Revisão de Ricardo Correia
LOCAL: CARRO

3.      O preço de Lena Kitopoulou (Grécia)
Tradução de Jonathan de Azevedo e Ricardo Correia
LOCAL: SALA DO PISO 0

4.      No príncipio de Neil Labute (EUA)
Tradução de Jonathan de Azevedo e Ricardo Correia
LOCAL: JARDIM ENTRADA RUA FERNANDO MELO

5.      A fuga de Anders Lustgarden (Reino Unido)
Tradução de Jonathan de Azevedo e Ricardo Correia
LOCAL: CORREDOR PISO 1

6.      Ponto Morto de Blanca Doménech (Espanha)
Tradução de Filipa Alves e Ricardo Correia
LOCAL: WC

Leitura/Actores: Adiana Silva, Alice Santos, Cláudia Carvalho, Inês Pereira, Joana Santos, Miguel Lança, Miguel Silva, Ricardo Brito, Ricardo Correia, Sara Diogo e Sofia Martins.

Concepção e Direcção: Ricardo Correia


 Eu vou projetar a cara de todos os líderes europeus, líderes democraticamente eleitos, por todos os povos da Europa, e disparar um tiro na testa, isto se já tiver a segurança suficiente em não acertar em nenhum espectador. Ou então transformar a minha mão em forma de arma e fazer Pum. Vamos ver se alguém me censura.
Excerto da peça O nascimento da minha violência” de Marco Canale http://www.theatreuncut.com/


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